terça-feira, 24 de setembro de 2013

Músicas para cozinhar - Parte 11

Para comemorar minha mais nova empreitada, um brinde com músicas da melhor qualidade para vocês ouvintes e que me acompanham.

Por DJ Peri Zorzella:

 http://www.mixcloud.com/peri/main-course-july-2013/

Bom Apetite!


Tubaína & Sanduba

Meus caros,
Peço desculpa pelo meu sumiço, o qual motivo teve. Acabei de inaugurar meu espaço no Mercado Municipal de Piracicaba, no ramo que amo e dando continuidade ao que já fazia, a valorização da culinária regional e brasileira!
Foram dias corridos para inaugurar e dias corridos para a adaptação e felizmente tudo está indo muito bem.
Sol Caldeira








sábado, 10 de agosto de 2013

Um clássico da Rússia - Sour Cream



"O sour cream surgiu na Rússia, e a versão original é extremamente azeda. Leva um litro de creme de leite fresco...
"O sour cream surgiu na Rússia, e a versão original é extremamente azeda. Leva um litro de creme de leite fresco pasteurizado para 150 ml de suco de limão. Nos EUA, a receita é bem menos ácida, a proporção é apenas 50 a 70 ml de suco de limão para um litro de leite", explica o professor de gastronomia Marcelo Medina.
O sour cream é parceiro famoso de caviar com blinis, do salmão e da batata cozida. "Os americanos costumam acrescentar também sal e pimenta, bater à mão e servir acompanhado de pratos mexicanos", ensina Medina. Nos doces, esse creme de textura aveludada funciona muito bem em bolos, tortas e com frutas ácidas frescas.
Ingredientes
1 xícara de creme de leite fresco
20 ml de suco de limão ou vinagre
Preparo
1. Adicione o suco limão (ou vinagre) ao creme de leite e deixar descansar por 30 minutos, pelo menos.
2. Guarde na geladeira até a hora de usar.
Dica de chef: Eric Berland, do Parigi, deixa o creme descansar por mais de 12 horas antes de levar à geladeira. Antes de servir, ele coloca uma pitada de bicarbonato de sódio para deixar mais azedo.

Disponível: http://estadao.br.msn.com/cultura/um-cl%C3%A1ssico-da-r%C3%BAssia


quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Mistura de ervas aromáticas

"As ervas aromáticas secas ou frescas podem ser usadas em muitas combinações. Até mesmo a composição das misturas clássicas é determinada pelo tipo de prato a que se destinam - uma regra básica, quer seja nos ramos de cheiros europeus, nas misturas iranianas, quer seja nas misturas latino-americanas onde as especiarias são muitas vezes incluídas com ervas aromáticas".

Exemplos de mistura de ervas:


"Bouquet garni (ramo de cheiro): um bouquet garni é um ramo de ervas aromáticas utilizado na cozinha francesa para aromatizar pratos de cozedura lenta. Atado com um cordel, o ramo de cheiros é retirado antes de servir o prato. Um bouquet garni básico consiste numa folha de loura, 2-3 raminhos frescos de salsa e 2-3 raminhos de tomilho, mas os condimentos podem variar conforme o prato a ser cozinhado.

Ervas finas: Outra mistura clássica da cozinha francesa, as ervas finas são uma mistura de ervas de Verão delicadamente perfumadas: cerefólio, cebolinha, salsa e estragão, com proporções iguais das três primeiras e metade da quantidade de estragão. As ervas picadas constituem em excelente tempero para omeletes e outros pratos de ovos, molhos cremosos e saladas de folhas tenras".

Referência:
"ervas aromáticas e especiarias"
NORMAN, Jill, Porto - Civilzação, 1994. 281p.
 

segunda-feira, 29 de julho de 2013

O verdadeiro sanduíche BAURU

" O mais célebre sanduíches paulista foi criado no lendário Ponto Chic, no Largo do Paissandu, na Capital, parada obrigatória da boemia paulistana dos anos 30 aos 60. Ainda hoje lá está o busto que homenageia o Bauru, apelido de Casemiro Pinto Neto, originário da cidade de Bauru, no interior do Estado, estudante de direito, criador em 1939 do famoso sanduiche que o reabastecia de vitaminas, proteínas e albuminas. Batizado Bauru, o sanduíche passou a ser preparado também em outros estabelecimentos e logo depois em várias cidades do Brasil. Sua receita original anda meio esquecida, mas ainda é respeitada no Ponto Chic."

Receita original do BAURU:

1/2 xícara (chá) de água
1 fatia de queijo mozarela com 1cm de espessura
1 pão francês
10 fatias finas de rosbife malpassado, frio, sal a gosto
3 rodelas de tomate
5 rodelas de pepino em conserva
óregano a gosto

Modo de preparo:

1- Coloque água numa frigideira pequena e aqueça em fogo brando. Junte a fatia de queijo e cozinhe até começar a derreter. Tire do fogo.
2- Corte o pão francês ao meio. Retire o miolo de uma das metades.
3- Sobre a outra metade, empilhe as fatias de rosbife, polvilhe com sal a gosto, cubra com as rodelas de tomate e de pepino, e polvilhe com óregano a gosto.
4- Escorra o queijo derretido e ponha na cavidade preparada no pão. Feche o sanduíche, ponha num pratinho e sirva imediatamente.

Bom Apetite!

Referência:
"A culinária paulista tradicional"
FERNANDES, Caloca- São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 1998. 44p.


quarta-feira, 24 de julho de 2013

A culinária paulista tradicional



Uma culinária que começou a ser construída há quinhentos anos, sob as influências das culturas indígenas e do colonizador português. No relativo isolamento desses estreitos contatos culturais ocorridos na província de Piratininga (atual cidade de São Paulo), originou-se a base de cozinha tradicional paulista que veio depois a incorporar certos hábitos da culinária dos povos africanos e ainda, no séc. XX, dos imigrantes, apresentada como a popular macarronada. Um aceno gastronômico para registrar a presença do imigrante italiano no Estado.
A Culinária paulista tradicional, por séculos, continuou a mesma, com marcada presença portuguesa e indígena.
Da casa paulista, que seguia o modelo árabe dos colonizadores portugueses, ou da casa da roça, mais próxima da taba indígena, essa cozinha foi ter a outras regiões, seguindo as trilhas dos bandeirantes, para chegar às vilas de Minas Gerais e às províncias de Mato Grosso e de Goiás. Com o café, surgiram as fazendas e suas amplas e confortáveis casas. E o escravo negro passou também a trabalhar nas casas, que seriam, na verdade, inviáveis sem a presença de sua mão de obra.
A cozinha paulista tem, pois, sua tradição. E ela se radica sobretudo na casa caipira, que é hoje, mais que um lugar, a imagem simbólica da identidade do Estado de São Paulo. Caipira significa, na origem tupi, o habitante do campo ou do interior. Essa face diferenciada da culinária tradicional paulista que procura o sabor popular dessa cozinha com todas suas influências. É possível, então saborear um virado, que os tropeiros paulistas transportavam, embrulhado em guardanapo. Ou ainda a moqueca indígena, até hoje preparada no Vale do Paraíba. E assim tudo começou! (Fernandes, 1998).

Referência:
"A culinária tradicional paulista"
FERNANDES, Caloca- São Paulo: Ed. SENAC São Paulo, 1998.