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Durante 200 anos um monopólio altamente rentável
da canela do Sri Lanka foi controlado pelos Portugueses, depois pelos
Holandeses e finalmente pelos Ingleses. Perto do final do séc. XVIII, a canela
já havia sido plantada em Java, na Índia e nas Seychelles e o monopólio deixou
de poder manter-se por mais tempo.
Colheita: As plantações de canela do Sri Lanka situam-se
nas planícies costeiras. As plantas crescem em cepos grossos, com rebentos da
espessura aproximada de um polegar. Na estação das chuvas, os rebentos são
cortados pela raiz e descascados. Os ceiferos trabalham com uma
extraordinária perícia a fim de cortarem pedaços de córtex (parte interna da
casca do tronco) tão finos como papel enrolando-os depois à mão em paus que
podem atingir 1m de comprimento. As cascas enroladas são depois secas à sombra.
Partes
utilizadas: As cascas enroladas e
a canela moída a partir do córtex seco.
Utilizações
culinárias: O sabor sutil da
canela adequa-se muito bem a todo tipo de sobremesas, pães e bolos
condimentados; combina particularmente bem com chocolate e com maçãs, bananas e
peras. Constitui também um excelente condimento para muitos pratos de carnes e
de legumes da cozinha indiana e do Médio Oriente. Combina bem com cardamomo,
cravinho-da-índia, sementes de coentro, cominhos, gengibre, noz-moscada,
tamarindo e cúrcuma. (NORMAN, 2004)
Referências:
“ervas aromáticas e especiarias”
NORMAN, Jill-Civilização, Porto,
2004. 96p.
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