Segundo Frazier e Westhoff (1993), os alimentos
podem ser classificados em:
Perecíveis
– São alimentos que se alteram rapidamente, a menos que sejam submetidos a
processos de conservação. Geralmente, esses alimentos requerem baixas
temperaturas de estocagem, para maior estabilidade. Nos alimentos perecíveis,
normalmente as alterações microbiológicas antecedem às demais, sendo muitas
vezes percebidas, sensorialmente, pelo consumidor.
Quando refrigerados, esses alimentos apresentam
vidaútil de apenas alguns dias, e de alguns meses, quando congelados. Como
exemplos, podem ser citados:
·
Leite.
·
Carnes frescas.
·
Frutas e hortaliças (in natura).
Semiperecíveis –
têm sua estabilidade aumentada em decorrência da adoção de técnicas de
processamento. A estabilidade pode ser estendida para cerca de 30 a 90 dias,
quando os alimentos são mantidos sob refrigeração, como os produtos cárneos
defumados e queijos curados.
Não perecíveis
– Podem ser estocados à temperatura ambiente por tempo prolongado, sem que haja
crescimento microbiano suficiente para que ocorra deterioração. Reduções no
valor comercial de tais produtos podem ocorrer em decorrência de alterações
físicas e químicas, após uma estocagem prolongada. São classificados nessa
categoria: cereais, grãos, produtos desidratados e enlatados, entre outros.
Referência:
“Fundamentos da
Estabilidade de Alimentos”
Azeredo, Henriette M.C.
Brasília/DF: Editora Técnica-Embrapa, 2012. 325p.
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