domingo, 10 de março de 2013

Ervas Aromáticas: Alecrim

Alecrim (Rosmarinus officinalis)
Segundo Norman (2004:94), “O Alecrim é uma planta densa, lenhosa, perene e sempre-verde, oriunda do Mediterrâneo, mas há muito cultivada em zonas temperadas por toda a Europa e América. Fortemente aromático, quente e apimentado, com notas de pinho e cânfora.  As flores possuem um sabor mais suave o que as folhas. Sendo as folhas e caules os mais utilizados na culinária. O sabor do alecrim não diminui com uma cozedura longa, por isso use o alecrim com critério. Os caules mais velhos e mais fortes podem ser usados como espetos para espetadas. O alecrim é muito bom em bolachas, tanto doces como salgadas assim como na foccacia e em outros pães. É  erva essencial na composição para as ervas de Provença (alecrim, tomilho, manjerona, segurelha e louro). Vai bem com beringelas, carneiro, carne de porco, batatas, tomate, cogumelos, peixe”.
Pode ser utilizado para aromatizar azeites, vinagres, manteigas, molhos, pimentas ou o que a criatividade mandar, mas lembrem-se que é preciso saber harmonizar a quantidade usada por ser uma erva forte. Use o bom senso e o paladar. 
Outras finalidades:
"O Alecrim foi, uma das primeiras ervas utilizadas com finalidade medicinal. Na tradição popular européia, era usado para espantar o demônio e proteger contra pragas, além de preservar e temperar a carne. Nas civilizações antigas, o alecrim era considerado uma planta sagrada que podia trazer paz tanto aos vivos quanto aos mortos. Na época da peste, era levado em bolsas e no pescoço como proteção". Fonte: http://www.bioessencia.com.br/alecrim-atravez-dos-tempos/
Apesar, do Alecrim ser uma erva do Mediterrâneo, teve grande apelo aqui no Brasil não só na culinária como também através das cantigas populares infantis, uma famosa conhecida por, Alecrim Dourado.
As cantigas populares eram aprendidas com os amigos e os familiares, transmitidas oralmente dos mais velhos para os mais novos. Embalavam as brincadeiras das crianças, o trabalho dos adultos, as festas da comunidade.
Abaixo o link onde você poderá ler a letra e ouvir a cantiga do Alecrim:
Referência: "ervas aromáticas e especiarias”
Norman, Jill. Porto : Civilização, 2004. 94p.

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